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Visita técnica mostra o poder da ATER pública a agricultores familiares de Vicentina

  • 23 dez 2025
  • Categorias:Geral
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A trajetória de sucesso e os resultados da Agroindústria de Doces Conquista, em Itaporã, foram os fios condutores de uma visita técnica de produtores de Vicentina. O objetivo do intercâmbio foi além de conhecer o funcionamento da produção: buscou mostrar como a assistência técnica pública tem o poder de transformar a realidade das famílias produtoras sul-mato-grossenses.

Hoje, o estabelecimento é atendido e alçou voos ainda mais altos com o apoio do Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), mas antes de se tornar referência, vitrine e destino de intercâmbios, foi um projeto que precisava de orientação, confiança e caminho. Foi nesse momento inicial – quando ainda não havia escala, mercado estruturado nem segurança para investir – que a Agraer esteve presente, oferecendo o suporte técnico que ajudou a transformar a ideia em realidade.

Participaram do intercâmbio 16 agricultores familiares de Vicentina, que se deslocaram até o Assentamento Santa Teresinha, onde está localizada a Conquista. A visita foi organizada pelo escritório local da Agraer, órgão público que acompanha e assiste esses produtores em suas atividades cotidianas.

No decorrer do dia, os visitantes percorreram uma história construída passo a passo pelas irmãs Maria e Marlúcia Morelli. Atualmente atendida pelo Senar, a agroindústria ganhou corpo com a produção e a comercialização de polpas e geleias de goiaba. No entanto, o que hoje funciona como modelo para outros agricultores carrega, desde os primeiros movimentos, o acompanhamento da Agraer – presença decisiva para enfrentar desafios de implantação, regularização e organização da produção.



A seleção da Doce Conquista como destino do intercâmbio dialogou diretamente com a realidade dos agricultores de Vicentina. Mais do que observar equipamentos e processos, eles puderam compreender, na prática, como uma agroindústria familiar se estrutura, quais obstáculos surgem no caminho e como o conhecimento técnico influencia cada decisão.

“Não tenha medo de produzir”. A frase que abriu a visita, dita pelas proprietárias, ecoou entre os participantes. Para Leonardo Lima dos Santos, produtor de maracujá e leite, a experiência ajudou a romper um receio comum entre quem está começando. O medo de plantar sem saber se haverá mercado deu lugar à confiança depois de acompanhar de perto a rotina da agroindústria. Ver a despolpa das frutas, entender quais culturas têm melhor desempenho e conhecer as possibilidades de venda transformou insegurança em perspectiva.

Leonardo relata que, após a vivência, passou a enxergar a produção com outros olhos. Saber que existe demanda e que a organização faz diferença mudou sua relação com o próprio trabalho. Para ele, a visita demonstrou que produzir é possível quando há orientação e planejamento.

A percepção foi compartilhada por Nedeson Martins de Matos, produtor de maracujá, abóbora, melancia e feijão-de-corda. Segundo ele, a experiência despertou ânimo nos agricultores e reforçou a importância da persistência. Ver uma agroindústria familiar consolidada ajudou a tornar concreta uma realidade que, para muitos pequenos produtores, ainda parecia distante.

Para o engenheiro agrônomo da Agraer em Vicentina, Henrique Minoru, a Doce Conquista representa um espelho no qual os agricultores do município conseguem se reconhecer. A visita nasceu a partir de um trabalho de fruticultura desenvolvido pelo escritório local da Agraer e teve como foco principal estimular a comercialização e o interesse pela agroindustrialização.

Durante o intercâmbio, os agricultores tiveram contato com informações essenciais sobre compra de frutas, formação de parcerias, processamento e comercialização institucional por meio de programas como o PAA e o PNAE. Também aprofundaram conhecimentos sobre preços, logística, demanda de mercado, qualidade exigida dos frutos, processos de higiene, organização da produção e escolha adequada de equipamentos.

Mais do que repassar conteúdo técnico, a visita cumpriu o papel de aproximar produtores de uma realidade possível. Para Henrique, fortalecer a fruticultura local passa por apresentar caminhos concretos de diversificação e aumento de renda. A agroindústria, nesse contexto, surge como ferramenta para agregar valor e ampliar horizontes.

Idealizado pelo coordenador local da Agraer, Paulo Machado Lobo, pelo técnico operacional Alcides Martins Salviano e pelo engenheiro agrônomo Henrique Minoru Iwahata, o intercâmbio reforçou uma mensagem central: o sucesso da Doce Conquista não surgiu de forma isolada. Ele é resultado de trabalho familiar, persistência e, desde o início, do acompanhamento técnico que ajudou a estruturar decisões e reduzir riscos.

Hoje, ao receber agricultores familiares como vitrine e referência, a agroindústria carrega em sua história a presença da Agraer – não apenas como apoiadora de um momento, mas como parceira de uma trajetória.

Presente em todo o Mato Grosso do Sul, a Agraer segue ao lado de quem faz o campo acontecer, oferecendo orientação técnica, estimulando a produção sustentável e ajudando a transformar ideias em projetos viáveis. Nos escritórios locais, agricultores encontram apoio para avançar, diversificar e agregar valor à produção, mantendo viva a convicção de que conhecimento compartilhado também constrói futuro.

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