Campo Grande (MS) – A Cesta Básica Alimentar do mês de outubro em Campo Grande registrou alta de 2,10% em relação ao mês de setembro de 2015 – subiu de R$ 336,35 para R$ 343,41. A alta do período foi puxada pela laranja 10,83%; carne 3,58%; alface 3,18%; açúcar 2,61%; feijão 2,27%; arroz 2,14%; óleo 2,02%; pães 2,02%; macarrão 1,34%; leite 1,28%; tomate 0,86% e margarina 0,69%. Os produtos que registraram queda de preço foram: batata 14,75%; sal 2,13% e banana 1,44%. Em relação ao acumulado do ano (Janeiro a Outubro de 2015), a alta registrada é de 9,81%. Os dados são da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico (Semade), divulgados na última semana.
De acordo com o levantamento da Semade, a entressafra da laranja, com menor estoque no mercado nacional, elevou seu preço 10,83%. Além disso, a pouca oferta de animais para abate nos frigoríficos no mercado nacional, diminuiu a oferta no mercado varejista elevando o preço da carne (agulha/acém) 3,58%. Com a boa safra da batata seus estoques continuam elevados o que aumentou o volume no mercado interno diminuindo seu preço 14,75%. Na 4ª semana de pesquisa foi verificada Previsão de aumento para o mês de novembro uma vez que o produto se encontra em final de safra. Já as cotações do sal estiveram em queda no mercado interno o que contribuiu para sua queda de preço 2,13%.
Nos últimos seis meses os produtos que apresentaram maiores altas nos preços foram: carne, pão francês, margarina, sal e macarrão. Em contrapartida, no mesmo período, registrou queda de preço: tomate, alface, feijão, laranja e batata. Em outubro, o trabalhador que recebeu um salário mínimo de R$ 788,00 comprometeu 43,58% de seu vencimento com a compra da Cesta Alimentar e no mês anterior comprometeu a sua renda em 42,68%.
O levantamento da Cesta Básica Alimentar realizado pela Semade baseia-se na pesquisa semanal de preços em vinte e seis estabelecimentos varejistas de Campo Grande, distribuídos em seis regiões (Centro I, Centro II, Norte, Sul, Leste e Oeste) sendo: supermercados, açougue, hortífruti e panificadora em cada região.
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