A programação hoje cedo contou com o “Café com Guavira”, momento em que os participantes tiveram a oportunidade de experimentar a guavira na composição de salgados e doces, além de outros frutos do cerrado. Os participantes foram recepcionados pela apresentação do coral da Universidade da Maturidade (UMA). O painel “Plantas nativas: domesticação, cultivo e uso”, foi o primeiro, em seguida, houve mesa redonda com pesquisadores sobre o assunto.
Dr. Ilio Montanari, mestre em Genética e Melhoramento de Plantas e doutor em Genética e Melhoramento de Plantas, descreveu seu trabalho com Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCS). “Domesticar desencadeia mudança na estrutura genética das populações de plantas sobre cultivo, principalmente as selvagens, que são as mais diferentes. É necessário calcular a previsibilidade, cadeia de produção e definir os objetivos da domesticação”, relatou.
Mesa redonda com apresentação e debate sobre as últimas novidades e pesquisas com a guavira foram apresentadas em seguidas. Considerada uma planta medicinal, as pesquisas variam desde o método de plantio, seu desenvolvimento, produção de mudas, desafios, como o cuidado com os insetos de todo o tipo, os responsáveis pela polinização e as pragas e ainda a utilização das várias partes da planta.
O debate de hoje a tarde inicia com o Painel “Sustentabilidade e inovação”. Com abordagem e debate de temas diversos, entre eles as oportunidades de agregação de valor e a importância cultural da guavira, serão demonstrados ainda resultados de estudos, terminando com o “Brota Guavira”, com a exposição de trabalhos científicos e culturais, fotos e degustação.
Participaram da abertura e primeiro painel do “VI Seminário Estadual da Guavira: Cultura, saberes e comunidades” Antônia Railda, dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT); Washington Willeman, diretor-presidente da Agraer; Ana Cristina Ajala, da Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer-Cepaer); Renato Câmara, deputado estadual; Nalvo Franco de Almeida Junior, da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (Fundect); Eduardo Barreto Aguiar, da Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer-Cepaer), entre outras autoridades e pesquisadores.
Visita “in loco” ao guaviral do Centro de Pesquisa e Capacitação da Agraer (Cepaer) é a última atividade do seminário. Amanhã (24/11) os participantes do seminário serão divididos em grupos para percorrerem as várias estações e temas a respeito do cultivo da guavira. O seminário é uma realização da ALEMS, Governo do Estado, Agraer, Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Uems, Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).
Serviço:
“VI Seminário da Guavira: culturas, saberes e comunidades”.
Local: UEMS e Cepaer/Agraer. Data: 23 e 24 de novembro de 2023.
Realização: ALEMS, Agraer, UEMS, UFMS e UFGD.
Apoio: Semadesc, Fapec, Fundect, Uniderp, Sebrae, Fundtur, Setescc, Sicredi, Senar e UCDB.
Endereço da UEMS: Avenida Dom Antônio Barbosa, 4155, Bairro Santo Amaro, Campo Grande/MS.
Endereço do Cepaer/Agraer: Rodovia MS-80, Km 10 (Saída para Rochedo), Campo Grande – MS. Fica ao lado da UEMS.
Fonte: www.acritica.net
Fotos: Néia Maceno – Agraer