Há pouco mais de um ano, a Ceasa/MS (Central de Abastecimento de Mato Grosso do Sul) conta com uma usina própria para o processamento de resíduos orgânicos, que garante a devolução de 8 toneladas mensais de adubo orgânico, resultado do processamento de cerca de 100 toneladas de resíduos produzidos mensalmente na Central.
Agora, a Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) e a Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), responsáveis pela administração da Ceasa/MS, avalia novas tecnologias para aprimorar o aproveitamento desses resíduos.
“Nosso objetivo é o de garantir uma destinação ambientalmente correta e agregar valor ao produto final que for obtido desses resíduos, seja ele adubo orgânico, energia ou outro subproduto”, comenta o superintendente de Ciência e Tecnologia, Produção e Agricultura Familiar da Semagro, Rogério Beretta, após apresentação de outras possíveis formas de destinação dos resíduos orgânicos da Ceasa/MS, realizada nesta quinta-feira (19) no auditório da Semagro.
A correta destinação e aproveitamento dos resíduos orgânicos da Ceasa/MS foi idealizada pelo ex-diretor da Central, Elúsio Guerreiro de Carvalho e foi viabilizada em 2019 pela Semagro, por meio da Agraer e em parceria com a Prefeitura de Campo Grande. “Hoje Ceasa de Mato Grosso do Sul é a única do país a contar com uma usina de aproveitamento desses resíduos”, lembrou o diretor-presidente da Agraer, André Nogueira.
O secretário Jaime Verruck, da Semagro, lembra que “as boas práticas de produção e manejo, aliadas à destinação ambientalmente correta de todo o tipo de resíduo, fazem parte da nossa política de desenvolvimento sustentável e trabalhamos na Ceasa com um projeto pioneiro nesse sentido”.
Publicado por: Marcelo Armôa, Assessoria de Comunicação da Semagro