Os produtores indígenas do Aguamel, projeto desenvolvido pela Associação de Produtores Indígenas da Aldeia Água Branca (Aproab) em parceria com a Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), iniciaram, no mês de março, a colheita do mel em Nioaque.
O Aguamel foi aprovado, em setembro de 2021, no edital Paisagens Produtivas Ecossociais (PPP-ECOS) do Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN) e recebeu R$ 80 mil, com o objetivo de aplicar os recursos na criação de abelhas nas comunidades indígenas e para a aquisição de equipamentos como macacões, melgueiras, botas e luvas.
No mês de novembro do ano passado, os produtores indígenas, beneficiados com o projeto, participaram de cursos de formação de rainhas e de divisão e multiplicação de enxames para iniciarem as criações. Foram implantados 10 apiários, podendo ser extraídos em média 30 kg de mel por caixa.
“Essa produção inicial será comercializada na Semana Indígena, evento que ocorrerá na cidade em abril e irá ajudar na renda das comunidades” destacou Claudionor do Carmo Miranda, engenheiro agrônomo e Gestor de Desenvolvimento Rural.
A Agraer presta assistência técnica para a Aproab, auxiliando no manejo dos apiários, nas fases de extração do mel, no armazenamento e na comercialização dos produtos. A região da Terra Indígena de Nioaque, onde o projeto é desenvolvido, abrange quatro aldeias: Cabeceira, Água Branca, Taboquinha e Brejão, com aproximadamente 400 famílias indígenas das etnias Terena e Atikum.
Texto: Igor Moura - Assessoria de Comunicação Agraer
Fotos: Escritório Agraer Nioaque
Publicado por: Alcineia Santos Maceno da Silva