Resultado das políticas públicas desenvolvidas no Estado, Mato Grosso do Sul tem a 3ª menor taxa de pobreza extrema do Brasil. O cálculo, feito pelo IJSN (Instituto Jones dos Santos Neves), foi analisado em publicação desta segunda-feira (10) no jornal Folha de S. Paulo.
Doutor em Geografia, Mestre em Arquitetura e Urbanismo, pesquisador do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) e professor da Universidade Vila Velha (UVV), Pablo Lira examinou os dados.
Para ele, pobreza e extrema pobreza devem seguir em queda em todo País. “Por fim, considerando os recentes aprimoramentos proporcionados pela retomada do programa Bolsa Família, bem como levando em conta os efeitos do Benefício Assistencial à Pessoa com Deficiência (BPC-LOAS) e de outras políticas públicas de assistência social nas escalas federal, estadual e municipal, a pobreza e extrema pobreza provavelmente seguirão em tendência de redução em 2023. Uma boa notícia para os brasileiros que acreditam em um país mais próspero, menos desigual e com mais justiça social!”, diz o pesquisador.
A taxa de extrema pobreza em Mato Grosso do Sul foi de 2,8% em 2022. Apenas Distrito Federal (2,0%) e Santa Catarina (1,9%) tiveram melhor resultado. O cálculo do IJSN utiliza os microdados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O combate à pobreza extrema é um compromisso assumido pelo governador Eduardo Riedel desde a posse, em 1º de janeiro. “É nosso dever assistir os mais vulneráveis, sem, no entanto, compactuar com a eternização da pobreza extrema. Nosso grande desafio sempre será incluir à vida produtiva, a cidadania plena, os que estão à margem da nossa sociedade organizada”, afirmou Eduardo Riedel.
“Os programas sociais se somarão a outras iniciativas na busca permanente pela plena cidadania a cada sul-mato-grossenses, esforço para ir além dos limites da tradicional transferência de renda, buscando a redução efetiva e consistente da extrema pobreza”, acrescentou, na ocasião.
Para a secretária de Assistência Social e dos Direitos Humanos, Patrícia Cozzolino, o desempenho de Mato Grosso do Sul apontado pelo IJSN é resultado das ações diretas das políticas públicas no Estado.
“O trabalho direto das políticas públicas favorece, sem dúvidas, para que tenhamos esse resultado. É um trabalho que, com certeza, chega nas famílias em vulnerabilidade social e transforma realidades. Quando olhamos para programas, como o Mais Social e o Vale Universidade, por exemplo, temos um modelo prático e efetivo de combate às desigualdades. Podemos citar ainda as transferências fundo a fundo, diretamente aos municípios, que garantem o funcionamento de serviços aos jovens, crianças e idosos. Esses elementos, somados ao forte desenvolvimento econômico do estado, é que nos faz avançar sem deixar ninguém para trás”, explicou.
Menos impostos
Além dos programas sociais, a desoneração de tributos pelo Governo de Mato Grosso do Sul também chegou à população mais carente. Lançado em maio pelo governador Eduardo Riedel, o pacote de redução e isenção de tributos incluiu vinagre, farinha de mandioca, erva-mate do tereré, sabonete, farinha de milho e fubá na lista dos itens da cesta básica com redução da carga tributária de ICMS, se igualando a arroz e feijão. A redução foi de 58%.
Instituto Jones dos Santos Neves
Com 47 anos de história, o IJSN é uma instituição de pesquisa que desenvolve estudos sociais, econômicos e territoriais, conjugando métodos científicos tradicionais, sofisticados e inovadores. É uma autarquia vinculada à Secretaria de Economia e Planejamento do Governo do Espírito Santo.
Paulo Fernandes, Comunicação do Governo de MS
Foto destaque: Bruno Rezende
ATENÇÃO IMPRENSA: O artigo na Folha de S. Paulo está disponível para assinantes no endereço: https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2023/07/pobreza-e-miseria-nos-estados-brasileiros.shtml)