Na Aldeia Lalima, indígenas colhem alimentos plantados por intermédio da Agraer

Categoria: Geral | Publicado: quarta-feira, janeiro 18, 2023 as 08:37 | Voltar

Moradores da Aldeia Lalima, em Miranda, começaram a colher os produtos plantados graças ao Programa de Apoio às Comunidades Indígenas (Proacin). A comunidade indígena recebeu sementes, combustível para os maquinários e assistência técnica da Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer).

Melancia, maxixe, abobrinha, abóbora e milho colhidos são usados para alimentar as famílias dos agricultores familiares e o excedente é vendido para gerar renda para os índios.

A engenheira agrônoma e extensionista do escritório da Agraer em Miranda Lidiane Vieira da Silva afirma que são atendidas 77 famílias no local.

Os indígenas também receberam sementes de feijão em 2022, mas o plantio do grão deve começar em 2023.

“Nós plantamos em outubro. Depois da pandemia, foi a primeira vez que recebemos os insumos. Além da Agraer, também tivemos ajuda da Prefeitura local”, afirma Elifélio de Souza Polidório, uma das lideranças da Aldeia Lalima.

Segundo ele, o programa auxiliou na subsistência das famílias, garantindo uma alimentação de qualidade. Somente melancias, foram vendidas em torno de 200 unidades.

“O Proacin foi muito importante para a nossa comunidade e veio em boa hora. Nós somos muito agradecidos e esperamos que sempre tenhamos essa ajuda”, completa Elifélio.

Investimentos

Em 2022, as aldeias de Mato Grosso do Sul receberam investimento total de R$ 9,2 milhões. O valor corresponde à compra de insumos e manutenção de equipamentos para fomentar a produção.

De janeiro a dezembro do ano passado, a Agraer entregou 14.996 toneladas de calcário às comunidades indígenas de janeiro a dezembro, que custaram R$ 5.382.344,34.

Esse fertilizante foi empregado no plantio das 122.152 toneladas de sementes entregues às aldeias. Desse total, 80 mil toneladas são de milho tipo AL Bandeirantes, 16 mil de milho cativerde, 26 mil de feijão e os 152 mil restantes de hortaliças e frutas diversas, como abóboras, melancia, maxixe, entre outros.

De nada adiantaria esse apoio sem os equipamentos corretos para manejar e preparar o solo. Por isso, foram gastos R$ 2.123.090,00 no conserto de tratores e na compra de combustível para que os indígenas pudessem operá-los.

O Proacin é um programa executado pela Agraer, órgão vinculado à Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).

 

Texto: Ricardo Campos Jr. – Assessoria de Comunicação Social da Agraer

Fotos: Divulgação

Publicado por: Alcineia Santos Maceno da Silva

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