O secretário da Semagro, Jaime Verruck, madrugou na Ceasa de MS, na Capital, acompanhado pelo diretor-presidente da Agraer, André Nogueira, e o superintendente Rogério Beretta a fim de pegar o horário de pico das atividades do local. A observação de campo será útil na elaboração de propostas para melhoria do estabelecimento em prol dos produtores e da freguesia já cativa.
Campo Grande (MS) – O governo do Estado vai elaborar um Plano Diretor da Ceasa (Centrais de Abastecimento de Mato Grosso do Sul) a fim de garantir o ordenamento do local e promover as melhorias necessárias no que se refere à logística e expansão das áreas de comercialização. A informação foi dada pelo secretário Jaime Verruck, da Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) após visita realizada na madrugada desta sexta-feira (19) ao local.

Planta da Ceasa apresentada ao secretário da Semagro, Jaime Verruck
“A Ceasa é o principal ponto de comercialização sul-mato-grossense de hortifrutigranjeiros, inclusive mandando para outros estados. Em função dessa importância econômica, do número de pessoas que transitam e comerciantes que aqui estão, nós temos que fazer algumas melhorias, algumas delas emergenciais. As demandas que identificamos hoje serão levadas ao governador Reinaldo Azambuja e à Agesul. Temos trabalho a fazer nas condições internas de tráfego de veículos, com serviço de tapa buraco, além de melhoria no estacionamento. Como existe uma demanda de expansões dos comerciantes, nós entendemos que é necessário um Plano Diretor, que daria uma folga para os próximos 5 ou 10 anos. Nosso foco agora será elaborar esse planejamento com o auxílio de entidades parceiras”, afirmou o secretário.
Durante a visita técnica, que foi acompanhada pelo diretor-presidente da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), André Nogueira, pela diretora-executiva da Agência, Gisele Farias, o superintendente da Semagro, Rogério Beretta, e o presidente da Ceasa, Francisco Pacca. “O tempo em que estivemos na Ceasa também foi de grande valia para que o nosso secretário, Jaime Verruck, e eu que assumi, recentemente, a diretoria da Agraer, enfim, para conhecermos de perto o funcionamento da Central. Ver as atividades, em especial, no horário de pico de trabalho que é o período da madrugada, e percorrer os boxes nos auxilia a entender melhor as demandas dos colaboradores e produtores”, disse o dirigente da Agência.
Ao final, o presidente da Ceasa, Francisco Pacca, o titular da Semagro conversou com comerciantes e produtores de hortifrutigranjeiros, conhecendo um pouco mais sobre a produção do Estado no setor.
Inaugurada em 1979, a Central é um dos principais espaços de negociação de alimentos do Estado, com fundamental importância nos planos e programas governamentais para a produção, abastecimento e comercialização da produção agrícola com destaque para o hortifrutigranjeiro. “O ano de 2017 batemos o recorde da história da Ceasa MS com a comercialização de 186.236 toneladas de produtos. Valor que é muito positivo para a instituição por mostrar que há um grande fluxo de produtores e consumidores”, justificou.
Por fim, o grupo percorreu as estufas para cultivo de hortaliças, flores e plantas frutíferas que há dentro das dependências da Ceasa e, também, conheceu o canteiro de obras de uma estufa ainda maior que está sendo construída. Esta localizada na parte detrás do terreno da Central.
“É um espaço que foi concedido através de uma negociação e parceria entre nós e a Ceasa, Agraer e Semagro. Estamos montando uma estufa de 1.500 m². Todo o cultivo contará com uma barra de irrigação automatizada que agilizará os trabalhos e trará uma produtividade maior”, informou o empresário Cristiano Silva.
“A proposta do governo é que a gente consiga comercializar produtos sul-mato-grossenses aqui.
Hoje tivemos uma série de boas surpresas. Nós vimos que Mato Grosso do Sul é 100% autossuficiente em laranja, discutimos a questão da banana-maçã, que também é produzida e vendida no Estado. São surpresas mostrando que existe realmente um crescimento muito forte da produção da agricultura familiar e também da produção comercial. Nesse caso, é importante os produtores estão se tecnificando e já conseguem ter uma regularidade de oferta muito grande em alguns produtos”, comentou o secretário.
Texto: Aline Lira e Marcelo Armôa – Assessoria de Comunicação da Agraer e Semagro
Foto: Néia Maceno (Agraer)