Campo Grande (MS) – Em mobilização da Campanha do Agasalho, a primeira-dama do Estado, Fátima Azambuja, esteve no prédio da Sepaf (Secretaria de Estado de Produção e Agricultura Familiar) e Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), no Parque dos Poderes, para agradecer o empenho dos servidores nesta ação que tem como objetivo arrecadar roupas, agasalhos e cobertores de frio para as pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Acompanhada do secretário da Sepaf, Fernando Lamas, e o diretor-presidente da Agraer, Enelvo Felini, Fátima Azambuja destacou a importância das doações feitas até o momento. “Hoje é o dia D, não De pedir ou Doar, mas De agradecer a todos os servidores que se dispuseram a doar. Pessoas que tiraram uma parte do seu tempo, em casa, para separar as roupas que já estavam sem uso” enfatizou.
Um ato que aquecerá diversas pessoas e famílias atendidas por entidades voltadas a ações filantrópicas. “Este já é o segundo ano da campanha. O ano passado foi um sucesso e tenho certeza que este não será diferente. Faremos o repasse dos agasalhos para igrejas e instituições de caridade, com base nos pedidos que recebemos. Não fazemos entregas nos bairros, porque seria inviável. É mais eficaz a entrega através das entidades”, explicou.
Além da Campanha do Agasalho, Fátima destacou outra ação que vem sendo realizada em paralelo. “O Estado está com outro trabalho, a campanha de cobertores e, se Deus quiser, vamos entregar 80 mil cobertores pelos municípios do interior do Estado”, enfatizou
A Campanha do Agasalho é coordenada pela SAD – Secretaria de Estado de Administração. “O secretário Carlos Alberto pediu para que agradecesse a todos os servidores da Agraer e Sepaf pelas doações. Para alguns a quantia arrecada, hoje, pode parecer pouca. Mas não é. Uma mantinha desta faz a diferença em muitos lares”.
Fátima ressaltou que o sucesso da campanha é mérito das secretarias e autarquias do Estado, bem como da sociedade em geral, que sensibilizada a causa também resolveu contribuir. “Deixei uma caixa no prédio onde moro e na academia que frequento, e o senhor José, porteiro do meu prédio, sensível a causa quis doar o seu casaco usado. Mas, em uma conversa, ele me confessou que estava com vergonha de doar, porque considerava o casaco ‘velho’. Mas, eu afirmei que não há problema em ser usado, o que vale é a doação em si e os benefícios que este gesto trará”, contou.
Para a primeira-dama o gesto do senhor apenas comprovou que os gestos mais nobres vêm, na maioria das vezes, das pessoas mais simples. “São pessoas de coração mais mole, porque sabe da representatividade que isto tem, pois conhece a realidade daqueles que necessitam”, concluiu.
Além das entidades, a campanha visa atender casos isolados. “Tem uma senhora que possui nove filhos e um deles é especial. Esta família também entrou na lista, por conta da necessidade. Dependendo do caso, também estamos atendendo pedidos parecidos como este”, esclareceu Fátima Azambuja.
Aline Lira – Assessoria de Comunicação Agraer/ Fotos: Dunga