Ponta Porã (MS) – Com investimentos de R$ 150 milhões na manutenção de estradas primárias e pontes em 2016, por meio do Fundersul, o Governo de Mato Grosso do Sul tem garantido o aumento da produção de grãos no Estado, destacou hoje a governadora em exercício Rose Modesto, ao participar, em Ponta Porã, da colheita histórica da safra 2016/2017 de soja, que será recorde no Estado. “A infraestrutura é fundamental para que o produtor invista cada vez mais na agricultura e tenha garantia de escoamento”, disse ela.
Entre os municípios, Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai, se destaca como o segundo maior produtor de MS. Não por acaso, foi lá o evento de lançamento da colheita nesta manhã, com previsão de colher 630 mil toneladas de soja contra 608 mil na safra anterior. O diretor-presidente da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), Enelvo Felini, esteve entre as autoridades presentes da governadora em exercício Rose Modesto.
Rose falou do orgulho de Mato Grosso do Sul em receber tão importante evento de nível nacional e enfatizou que o governo aposta no agronegócio como uma das saídas para a crise econômica, ao gerar oportunidades de emprego e renda e contribuir para o equilíbrio financeiro do Estado, uma das metas do governador Reinaldo Azambuja. “Nosso governo tem trabalhado para que o produtor possa produzir com tranquilidade, sabendo que terá como escoar sua safra”, pontuou.
Ex-presidente da Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de MS), o secretário estadual de Governo, Eduardo Riedel, integrou a comitiva da governadora em exercício e também ressaltou a força da sojicultora no Estado, exemplificando que o ato da colheita, realizado hoje de manhã, na Fazenda Jotabasso, simboliza a pujança e a riqueza que vem do campo. “O governo tem contribuído com aquilo que o produtor mais precisa, que é facilitar o escoamento e lhe dar suporte para que seja eficiente e produza cada vez mais”, disse.
Estradas e pontes
Segundo o secretário estadual de Infraestrutura, Marcelo Miglioli, também presente ao evento, no ano passado o governo estadual realizou a manutenção permanente de três mil quilômetros de estradas não pavimentadas, atendendo diretamente o homem do campo – do pequeno ao megaprodutor -, e a meta é chegar aos cinco mil quilômetros até o fim de 2017. Citou, ainda, que o governo executa hoje 42 das 66 pontes de concreto lançadas em dezembro de 2016 pelo governador Reinaldo Azambuja.
“O governo tem contribuído com o crescimento da agricultura ao cumprir compromissos com o setor produtivo, onde a infraestrutura é fundamental”, disse Miglioli, acrescentando ainda as obras em andamento de restauração asfáltica de rodovias que integram o corredor do agronegócio, como a que liga Caarapó a Amambai, onde estão sendo investidos R$ 55 milhões.
Rose Modesto acompanhou o ato simbólico da colheita nacional de soja em uma área de lavoura irrigada da fazenda Jotabasso, em Ponta Porã, em uma das sete colheitadeiras que fizeram o trabalho por alguns minutos, ao lado do secretário estadual de Governo, Eduardo Riedel. O evento realizado pela fazenda, que cultivou nesta safra 18,5 mil hectares de soja, e pela Prosoja Brasil, contou ainda com a presença do ministro interino de Agricultura, Eumar Novachi.
Safra recorde
Com programação iniciada na quarta-feira, o ato oficial de colheita de soja, realizado pela primeira vez no Estado, reuniu mais de mil pessoas nas atividades de campo e palestras, bem como autoridades de várias regiões do País. Do Estado, estiveram presentes os senadores Valdemir Moka e Pedro Chaves e a deputada federal Tereza Cristina, prefeitos, dentre os quais o de Ponta Porã, Hélio Peluffo (PSDB), e vereadores.
Ponta Porã é o segundo município produtor de soja do Estado – o primeiro é Maracaju – e nesta última safra o Estado deverá produzir 7,79 milhões de toneladas, conforme previsão da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja/MS), o que representaria um crescimento de 2,44%. Se esse número se confirmar, Mato Grosso do Sul terá produção historicamente recorde. A safra brasileira também será recorde: 213,7 milhões de toneladas de cereais, leguminosas e oleaginosas.
Sílvio Andrade – Subcom
Fotos – Edemir Rodrigues-Subcom