Moradores das aldeias Jaguapiré e Sassoró, em Tacuru, já começaram a colher alguns dos produtos agrícolas semeados em agosto graças ao Programa de Apoio às Comunidades Indígenas de Mato Grosso do Sul (Proacin). Nesta semana, melancias e abobrinhas já estavam no ponto certo para garantir a subsistência das mais de 200 famílias beneficiadas.
A comunidade recebeu 72 sacas de sementes de feijão, 191 sacas de milho e latas de sementes de abóbora-menina, moranga, melancia e maxixe.
No local, além destes produtos agrícolas, também existe uma lavoura de mandioca que ocupa em torno de 150 hectares, que além de alimentar os indígenas da Jaguapiré e Sassoró também geram renda por meio da venda de parte da produção para agroindústrias da região.
O Proacin é um programa executado pela Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), órgão vinculado à Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).
A missão do programa é facilitar o acesso aos insumos agrícolas a 15 mil famílias indígenas que vivem em 72 aldeias de oito etnias visto que a população indígena do Mato Grosso do Sul é a segunda maior do País. O Estado fica atrás apenas do Amazonas, segundo dados da Sesai – Secretaria Especial da Saúde Indígena, órgão vinculado ao Ministério da Saúde.
Além da distribuição de sementes e insumos, o programa também forneceu mais de 700 toneladas de calcário e repassou aos índios óleo diesel para os maquinários agrícolas e ainda presta assistência técnica, tudo visando a garantia da geração de renda, bem-estar social e a qualidade de vida dessa população.
Desde abril de 2022, o Governo do Estado distribuiu mais de 130 toneladas de sementes de feijão, milho e hortaliças para 75 aldeias sul-mato-grossenses.
Nas aldeias Jaguapiré e Sassoró, além dos benefícios do programa, os indígenas contam com apoio da prefeitura local no preparo do solo para realizar o plantio.
Texto: Ricardo Campos Jr. – Assessoria de Comunicação da Agraer
Fotos: Divulgação