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Criação de aves saudáveis leva segurança alimentar para aldeia terena em Aquidauana

  • 13 out 2025
  • Categorias:Geral
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Projeto apoiado pela Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) promete ampliar tanto a oferta de alimentos saudáveis quanto a geração de renda das comunidades indígenas de Aquidauana. O objetivo é fomentar a criação de aves saudáveis ao implementar boas práticas na manutenção e operação de galinheiros na aldeia terena Córrego Segredo.

O estudo intitulado “Aves de quintais para uso alimentar e artesanal: qualificação e biossegurança” é coordenado pela Adriana Mello de Araújo e Raquel Soares Juliano, da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) Pantanal.

Pela Agraer estão envolvidas na ação a zootecnista Thainara Farias Rocha (Agraer Centra) e a técnica em agropecuária Ivania Conde, (escritório da Agraer em Aquidauana).

Com o objetivo de capacitar os produtores indígenas para criação de aves, a iniciativa apareceu na vida dos moradores da aldeia como uma forma de garantir a saúde e a segurança alimentar de suas famílias.


A produtora Francisca Rui conta que as expectativas de que a qualidade de vida de seus animais aumente são altas. Atualmente ela tem cerca de 50 animais no galinheiro que ela mesmo projetou. Com a pesquisa, ela planeja aumentar esse espaço e plantar em seu próprio quintal os insumos para a alimentação dos bichos. “Vai acontecer ainda, mas eu creio que vai melhorar”, contou a indígena.

Francisca relata que o projeto chegou à aldeia em um ótimo momento, quando se via a necessidade de ampliar e melhorar as condições dos galinheiros.

“Vai ser bom, porque eu quero que as minhas galinhas fiquem bem, que elas produzam e que elas fiquem felizes. Não é porque elas são animais que elas vão ficar de qualquer jeito”, declarou.

Ciência é a força da Agricultura Familiar – A professora e pesquisadora Adriana Mello de Araújo explica que desde o primeiro contato da equipe com a aldeia, a criação de galinhas saudáveis foi um tema muito festejado.


“Todos e todas entendem a importância das galinhas para o bem-estar alimentar na cultura Terena. A perda e mortalidade de suas aves é muito ressentida dentro das aldeias”.

A ideia do projeto surgiu a partir da vivência na agricultura familiar da professora. Adriana relata que, durante sua primeira visita à aldeia, observou que boa parte das galinhas criadas pelas famílias sofriam ataques de animais silvestres. A segurança alimentar das famílias indígenas estava em risco com esvaziamento dos ninhos, segundo a pesquisadora.

“Encontrei muitos galinheiros bem vazios com duas ou três galinhas. Não tem como ter segurança alimentar e produção de ovos diariamente para a família com tão poucas aves”, explicou Adriana.

Já a zootecnista da Agraer Thainara Farias Rocha diz que o propósito da pesquisa é a busca da subsistência dos moradores da aldeia, com biossegurança e biosseguridade. Segundo ela, os produtores são ensinados principalmente como produzir as galinhas e aves do tipo caipira.

“Nas capacitações, nós ensinamos a elas o manejo de vacina, ensinamos que elas têm que ter uma barreira sanitária para não levar nenhum tipo de doença onde ficam as galinhas, que os animais devem estar presos, não podem ficar soltos na propriedade”, explicou.


Segundo ela, a adesão da comunidade à pesquisa foi muito favorável para. “Teve uma super aceitação dos produtores, principalmente das mulheres. Esperávamos uma certa resistência, mas eles super aceitaram e até pediram para ampliar o projeto”, comentou Thainara.

A pesquisa tem somente um ano de duração e é encabeçado com recurso proveniente da “Chamada Fundect/Semadesc/Seaf 12/2023 – Extensão Tecnológica para Agricultores Familiares, Povos Originários e Comunidades Tradicionais”.

 

Texto: Maria Clara Espíndola sob a supervisão do jornalista Ricardo Campos Jr.

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