O primeiro concurso de provas e títulos da Assembleia Legislativa de Mato Grosso Sul acontecerá em 25 de setembro, terá 80 vagas, salários de até R$ 4,5 mil e as inscrições começam em 20 de julho. Os detalhes do processo foram divulgados nesta quinta-feira (14), quando a casa de leis assinou o edital com a Fundação Carlos Chagas, que vai promover todas as fases do certame.
Na sexta-feira (15), o edital será lançado no Diário Oficial da Assembleia. A programação é para que o resultado da prova seja homologado em dezembro e, em fevereiro, os aprovados serão convocados para posse. O período de inscrição termina em 15 de agosto.
De acordo com o presidente do Legislativo Estadual, deputado Junior Mochi (PMDB), são 14 cargos de ensino superior, cujo salário base será R$ 4,5 mil, fora os adicionais, e 21 de ensino médio, com remuneração de R$ 2,7 mil. Ao todo são 80 vagas para médico, enfermeiro, assistente jurídico, economista, jornalista e assistente legislativo, entre outras profissões. No caso de cargos de ensino médio, tem agentes legislativo e de segurança, entre outros.
Quem quiser fazer a prova, poderá fazer a inscrição no site de Fundação Carlos Chagas, a partir do próximo dia 20. Para cargos de ensino superior, a taxa é de R$ 105, enquanto ensino médio será de R$ 85.
As provas acontecerão depois de quase dois anos de seu anúncio na Assembleia, pelo presidente, na época, Jerson Domingos. De lá para cá, foi criado no ano passado um plano de aposentadoria incentivada, para desligar servidores e abrir as novas vagas. Este ano, o processo de licitação escolheu a Fundação Carlos Chagas para promover o concurso por R$ 900 mil.
Mochi relembrou que só foi possível abrir o certame com a aposentadoria de 130 pessoas, por meio do programa. Até o fim do ano a expectativa é demitir mais 20 servidores. Ele explicou que foi feito um estudo nas diretorias e no plano de cargos e carreiras da Assembleia para descobrir a real demanda de funcionários da casa de leis.
Segundo o presidente, a partir de agora a Assembleia só contratará servidores por meio de concurso público, exceto cargos dos gabinetes dos deputados estaduais.
Presidente da comissão de concurso, Osni Moreira de Sousa, afirmou que não houve interferência dos deputados estaduais, nem da mesa diretora no processo de licitação. “A escolha da Carlos Chagas foi porque, além de dar lisura e transparência, também traz credibilidade”. Adriana Pagaime, representante da empresa, disse que serão empenhados “todos os esforços” para fazer promover um concurso transparente e que dê segurança aos candidatos.