Durante a realização do II Seminário Estadual da Guavira, no dia 29 de outubro, foi implantada a Câmara Setorial das Plantas Nativas de MS, que será composta por representantes de órgãos e entidades que atuam diretamente com a cadeia, como a Agraer, Semagro, Fiocruz, Embrapa, Assomasul e de diversas universidades instaladas no Estado.
A Câmara tem como objetivo dar apoio ao fomento e desenvolvimento da cadeia produtiva das plantas nativas, como é o caso da guavira. “A Câmara Setorial nasce com a missão de ajudar na elaboração de políticas públicas e projetos para o desenvolvimento da cadeia produtiva da guavira no Estado. Acredito que com a criação da Câmara setorial, nosso Estado dá um passo importante para fortalecer e alavancar atividades econômicas relacionadas ao uso de plantas nativas, como é o caso da guavira”, disse o deputado estadual Renato Câmara, autor do projeto de lei que transformou a guavira em fruto símbolo do Estado.
Através da câmara setorial, o Estado poderá aprimorar às ações de apoio aos produtores de plantas e frutos nativas com assistência técnica rural, mudas e sementes e implementação de boas práticas agropecuárias, entre outras ações. “A Câmara Setorial envolve vários segmentos da sociedade, produtor, pesquisador, indústria e sociedade civil, e será importante para organizar a cadeia produtiva e para que o Estado saiba como pode auxiliar todo esse processo”, esclareceu a pesquisadora da Agraer, Dra. Ana Cristina Araújo Ajalla.
Seminário
Pesquisadores, professores, técnicos administrativos e acadêmicos de diversas instituições; empreendedores do agronegócio, produtores rurais, ambientalistas e representantes de entidades de classe estiveram reunidos no II Seminário Estadual da Guavira. O tema “Perspectiva para desenvolvimento da cadeia produtiva do fruto símbolo de MS” foi discutido em palestras, mesas-redondas e relatos de experiências.
A produtora Elida Martins participou do seminário e contou que já trabalha com a guavira há 12 anos e o fruto é bastante aceito na região onde reside, em Bonito. “Os turistas também ficam curiosos, querem conhecer e saber o sabor da guavira. Mas ela tem um sabor único, só experimentando mesmo para saber. Para nós produtores da agricultura sustentável é muito bom participar de um evento como esse porque trazemos nossos produtos para comercializar, divulgamos nosso trabalho, e aqueles que não conhecem experimentam, gostam e acabam ajudando a preservar o fruto”, disse a representante do projeto Pé da Serra, do assentamento Santa Lúcia.
Por: Assessoria de Comunicação do Sinterpra com informações da Assessoria da UFMS e do Deputado Renato Câmara
Fotos: Assessoria de Comunicação da Agraer e do Deputado Renato Câmara