Campo Grande (MS) – Distante 70 km da Capital, o município de Bandeirantes comemorou nesta terça-feira, 20 de junho, os seus 52 anos de emancipação política com desfile cívico. A vice-governadora do Estado, Rose Modesto, prestigiou o evento, acompanhada pelo diretor-presidente da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), Enelvo Felini, o prefeito Álvaro Urt, entre outras autoridades locais.
A abertura contou com a carreata das autoridades até o palanque de onde foi acompanhado todo o desfile de bandas, fanfarras, escolas e instituições públicas das mais diversas prestações de serviços no Município.
Dois pontos altos do desfile foram às bandas marciais do Instituto Mirim de Campo Grande e a Municipal de Bandeirantes. A festividade também contou com a participação do Exército Brasileiro através da banda, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar com integrantes do 9º Batalhão, além da banda oficial da PM de Mato Grosso do Sul.
Outro destaque para o desfile foi à participação de trabalhadores rurais por meio do Clube do Laço Comprido e da Secretaria Municipal de Agricultura, inclusive, com a inclusão de máquinas agrícola. “Os desfiles tem tradição em todo município e com Bandeirantes não poderia ser diferente. A Agraer tem feito um importante trabalho nas propriedades tradicionais e nos assentamentos da região, por isso é importante participar do evento. É uma forma de prestigiar a história e todo o trabalho que vem sendo feito para alavancar o crescimento do município”, disse Felini.
Durante a cerimônia foi assinada uma ordem de serviço para liberação de R$ 57 mil a serem investidos na sinalização de trânsito da cidade. Nos próximos meses a população rural é quem deverá ser beneficiada através do repasse de uma patrulha mecanizada via governo do Estado. A aquisição do maquinário conta com emenda parlamentar e o trabalho da Agraer nos trâmites burocráticos para compra e repasse.
História
Os primeiros habitantes da região foram a família de José da Rocha Xavier, proprietário da Fazenda Cervo, cuja sede era atravessada pelo caminho que ligava Campo Grande a Coxim, de onde demandava à Capital do Estado, Cuiabá.
No local logo surgiu à primeira hospedaria abrigando também um pequeno armazém. Outros moradores se instalaram na fazenda com permissão da família Rocha. Era um sinal evidente de progresso local.
A primeira iniciativa de instalar na área uma colônia para atender às aspirações dos moradores surgiu na Prefeitura de Campo Grande, então administrada por Doutor Arnaldo Estevão de Figueiredo.
Em 18 de Janeiro de 1930, pelo decreto n° 898, o governo do Estado reservou no lugar denominado Cervinho uma área de 8.702 hectares destinada à almejada colônia que depois de loteada recebeu o nome de Colônia Bandeirantes.
Fotos: Néia Maceno