Campo Grande (MS) – Em Antônio João, produtores de tomate, hortaliças e soja participaram de uma palestra com o tema “Manejo de 2.4 D e Plantas Daninhas Resistentes e Tolerantes: Passado x Presente x Futuro”, ministrada pelo pesquisador da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), Robinson Osipe.
A palestra teve como enfoque o manejo de aplicação do herbicida 2.4D, fatores que causam derivas, fitotoxidade, ação tóxica que uma substância provoca nas plantas, ou seja, de produtos aplicados de forma inadequada às lavouras vizinhas.
Cerca de 40 produtores participaram do encontro que incluiu um debate sobre o assunto entre os agricultores dos três segmentos: soja, tomate e hortaliças. “É de grande importância iniciar esses debates neste momento [época], já que o manejo das áreas para cultivo da soja começa a ser realizado. Vale lembrar que, em anos anteriores, neste mesmo período ocorreram problemas de fitoxidade em lavouras de tomate e outras olericulas na região por conta de inadequações com outras lavouras”, informou o engenheiro agrônomo da Agraer, João Alfredo Neto.
Para sanar o problema é preciso observar pontos como a tecnologia para aplicação do herbicida, as características do equipamento, temperatura, horário de aplicação, velocidades do vento, tipo do produto químico, entre outros aspectos. “Esses são os principais pontos a ser observados no momento da aplicação para que esta seja realizada da forma mais eficiente e eficaz. Tais práticas evitam perdas para o proprietário da lavora que está realizando a operação, assim como para as lavouras dos vizinhos, evitando prejuízos a terceiros”, esclarece o engenheiro agrônomo.
Com experiência em assistência técnica, o engenheiro agrônomo da Agraer, Welvis Silva aprovou a palestra oferecida aos agricultores de Antônio João. “Com grande experiência e qualidade técnica o palestrante derrubou alguns mitos sobre a utilização do 2.4 D e fez entender que o manejo da aplicação é o principal ponto a ser discutido. Acredito que a conversa entre os produtores de soja e tomate deve ser constante, de forma que possam conviver de forma harmoniosa, cada um produzindo seu produto de forma a não causar prejuízos aos vizinhos”.
A palestra é mais uma parceria entre a Agraer e a Prefeitura de Antônio João. “O minicurso faz parte do planejamento do escritório municipal da Agência de Antônio João, com o objetivo de qualificar, da melhor forma possível, os produtores”, afirmou o coordenador regional da Agraer de Ponta Porã, Antônio Carlos Peixoto.
A palestra foi excelente destaca Engenheiro Agrônomo da prefeitura cedido para a Agraer Welvis Franco Silva “Com grande experiência e qualidade técnica o palestrante derrubou alguns mitos sobre a utilização do 2.4D e fez entender que o manejo da aplicação é o principal ponto a ser discutido, e que a conversa entre os produtores de soja e tomate deve ser constante de forma que possam conviver de forma harmoniosa, cada um produzindo seu produto de forma a não causar prejuízo ao vizinho”.