Estudantes do quarto ano de Agronomia da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – campus de Aquidauana visitaram a Centrais de Abastecimento de Mato Grosso do Sul (Ceasa-MS) e a Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer) em Campo Grande.
Antônio Correa Filho, professor da UEMS
A vinda foi organizada pelo professor Antônio Correa de Oliveira Filho, que ministra a disciplina de Olericultura, ramo da horticultura que trabalha especificamente com o cultivo de hortaliças. No auditório, os alunos participaram de duas palestras, uma delas ministrada por Araquem Ibrahim Midon, responsável pelo setor de planejamento e monitoramento da Assessoria de Planejamento (Aplan) da Agraer, que falou sobre os programas institucionais e as políticas públicas voltadas aos pequenos produtores.
Para a estudante Victoria Vieres a apresentação colaborou para assimilar as ações extensionistas destinadas à Agricultura Familiar, “gostaria de agradecer em nome da turma o convite para estar aqui hoje conhecendo as práticas de extensão e que podem ser aplicadas ao nosso campo profissional”, afirmou.
Francimar Perez – Agraer
Em seguida, a engenheira agrônoma e gestora de desenvolvimento rural Francimar Perez abordou sobre as Plantas Alimentícias não Convencionais (PANCs), que atuam como alimentos funcionais, fáceis de cultivar. “Existem muitas plantas nativas desconhecidas pela população e estudantes que podem ser consumidas e inseridas na base da alimentação”, destacou Francimar.
Uma das espécies apontadas foi a ora-pro-nóbis, uma cactácea rica em proteínas, vitaminas A, C, ferro, cálcio e fósforo, com diversos benefícios relacionados ao seu consumo, como melhorias no processo digestivo e o fortalecimento do sistema imunológico. Já a taioba, popularmente conhecida como “orelha de elefante” possui folhas cremosas, que não devem ser consumidas cruas e são ricas em minerais como ferro potássio e manganês.
Essa foi a segunda vez, no mês de maio, que os acadêmicos da UEMS participam de atividades no escritório central, o intuito do professor é retomar gradativamente as visitas que foram interrompidas durante a pandemia.
Texto e Fotos: Igor Moura – Assessoria de Comunicação Agraer