Campo Grande (MS) – A Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) um dia de campo sobre a cultura da mandioca para pequenos produtores do assentamento Nossa Senhora Aparecida, município de Coxim.
As atividades contaram com a participação de 120 famílias agrícolas da Associação Vida Nova no Campo vinculada ao assentamento. “Os trabalhos teve por objetivo fomentar novas formas de difusão de tecnologia”, informou o engenheiro agrônomo Carlos Sanches.
A temática foi apresentada por Sanches acompanhado pelo zootecnista, também da Agraer, José Guilherme de Araújo. Entre os assuntos pautados esteve toda a temática de produção e comercialização da mandioca, visando o Pnae – Programa Nacional de Alimentação Escolar, mercado local e regional.
“Abordamos assuntos como o melhor aproveitamento da mandioca para alimentação animal e a transformação da parte aérea em ração, produto a oferecido aos bovinos e frangos de corte. Também falamos sobre formas de viabilizar o trabalho de agricultura de subsistência nos lotes, buscando novas alternativas no mercado produtivo de trabalho”, informou Sanches.
“A produção de mandioca obtida pode ser destinada a complementação de rendas dos assentados e o excesso pode ser disponibilizado para alimentação animal”, complementa o zootecnista José Guilherme de Araújo.
“Durante o dia de campo, aprimorados diversos temas como utilização da mão de obra familiar e os benefícios que essa forma de alimentação propicia no organismo humano, bem como o que pode ser agregado de valor comercial nos produtos obtidos”, disse Sanches.
Segundo a equipe da Agraer de Coxim, há um pequeno plantio de mandioca em alguns lotes do assentamento que está associado a outras culturas de subsistência, tais como: urucum (colorau), frutas e hortaliças. “Também aproveitamos a oportunidade e a presença dos participantes para reafirmar a importância da realização do CAR – Cadastro Ambiental Rural, e do planejamento e condução dos processos produtivos da cultura do urucum, gado leiteiro e criação de pequenos animais”, disse o engenheiro agrônomo que ainda complementou, “E, também o compromisso dos pagamentos das parcelas do Programa Crédito Fundiário e Pronaf [Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar] adquiridos pelos assentados no decorrer da ocupação dos lotes”.