Nesta terça-feira (29), está sendo realizado o II Seminário Estadual da Guavira. O evento é uma realização da Assembleia Legislativa, em parceria com a Fiocruz Mato Grosso do Sul, governo do Estado através da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) e UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul).
O objetivo é ampliar os debates sobre o desenvolvimento da cadeia produtiva da guavira em MS e englobar diversos assuntos relacionados ao fruto para conhecimento de produtores e sociedade, como produtividade, sustentabilidade, comércio e processamento. O tema do evento este ano é “Guavira: perspectivas em obtenção de produtos cosméticos e alimentícios”.
Autor do projeto de lei que transformou a guavira em fruto símbolo do Estado, o deputado estadual Renato Câmara (MDB) destacou que o seminário será um importante passo para o incremento da fruta nas áreas de ciência, tecnologia, inovação e empreendedorismo no Estado, estimulando a realização de estudos técnico-científicos de produção e preservação genética da guavira, o cultivo sustentável e a geração de novos produtos a partir deste fruto típico do cerrado.
No ano passado, o seminário atraiu um público de aproximadamente 350 pessoas, incluindo a participação de estudantes, produtores e pesquisadores de outros três Estados: Ceará, Distrito Federal e Paraná. A previsão é que esses números aumentem e que possa tornar ainda mais concreto à importância da guavira no desenvolvimento da cadeia produtiva nacional.
A programação continua a partir das 13h30 com o tema “Experiências de negócios sustentáveis com guavira e outras plantas nativas” no anfiteatro do Complexo Multiuso Dercir Ribeiro da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul).
Entre as palestras está a “Estruturação da cadeia produtiva do Marolo em Minas Gerais”, com o Dr. Marcelo Lacerda Resende, da Universidade Federal de Alfenas (MG). Serão apresentadas ainda experiências de negócios sustentáveis no MS, como um aplicativo para identificação dos locais dos guavirais nativos, desenvolvido pela pesquisadora do IFMS, Ivilaine Pereira Delguingaro; e o relato das coletoras de guavira de Bonito, Maria Erman Soares e Camila Erman.
Texto: Lívia Miranda
Fotos: Néia Maceno – Assessoria de Comunicação Social da Agraer