A citricultura em Mato Grosso do Sul tem ganhado destaque como alternativa para diversificação da produção agrícola estadual. Com a expectativa de expansão dos pomares nos próximos quatro anos, cresce também a preocupação com o greening, doença que já impactou severamente os estados de São Paulo e Paraná, os maiores produtores de laranja do País. Apesar da baixa ocorrência da doença em MS, a prevenção é essencial para evitar prejuízos futuros.
Com o objetivo de alinhar estratégias de prevenção e capacitar a equipe técnica, a Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), por meio da sua GDA – Gerência de Desenvolvimento Agrário – realizou uma reunião técnica com a Secretaria Executiva de Desenvolvimento Econômico Sustentável (Sedes/Semadesc) e a Fundecitrus.
“A ocorrência aqui no Estado ainda é muito baixa, mas precisamos trabalhar com a prevenção”, afirmou Izabel Pereira, gerente da GDA/Agraer.
O encontro teve como foco a identificação precoce da doença e medidas fitossanitárias para evitar sua propagação nos pomares do Estado, com a possibilidade de capacitações que venham capacitar técnicos de Ater a fim de prevenir a greening.
“Temos que treinar a equipe técnica da Agraer para que esteja apta a reconhecer o inseto vetor da doença, bem como, os seus sintomas característicos, para que possam fazer as orientações aos agricultores quanto às medidas fitossanitárias”, completou Izabel, da Agraer.
Greening – A doença afeta todas as espécies de citros e, uma vez instalada, a doença não tem cura. Em plantas jovens, impede a frutificação, enquanto em árvores adultas provoca a queda prematura dos frutos e o enfraquecimento progressivo da planta. Diante desse cenário, a capacitação abordou estratégias para o reconhecimento do inseto vetor da doença, a detecção dos sintomas e a orientação de agricultores sobre as melhores práticas de manejo e controle.
A iniciativa contou com a participação da equipe técnica da Agraer, incluindo Izabel Pereira, gerente de Desenvolvimento Agrário e Abastecimento; Francimar Perez, gestora de Desenvolvimento Rural e engenheira agrônoma; e José Carlos Gasperoni, coordenador do setor de ATER. Pela Semadesc, esteve presente Karla Nadai, coordenadora de Horticultura, e Rafael Silvestre, o engenheiro agrônomo representando a Fundecitrus.
A Agraer reforça seu compromisso com a segurança fitossanitária e a sustentabilidade da citricultura sul-mato-grossense, garantindo que os produtores de MS estejam preparados para enfrentar os desafios do setor e manter a qualidade da produção.