Essa quarta-feira, 15 de junho, foi dia de comemoração e júbilo para 40 famílias que vivem no Assentamento Matão – localizado em Bandeirantes. Eles receberam os títulos que concedem a posse definitiva de suas terras e agora são considerados legalmente proprietários dos lotes onde vivem e trabalham há pelo menos 13 anos.
Os documentos foram entregues pelo Superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Mato Grosso do Sul, Humberto César Mota Maciel, e pelo diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), André Nogueira Borges. A cerimônia foi realizada na sede do assentamento com a presença do Prefeito de Bandeirantes Edervan Gustavo Sprotte, da Vice-prefeita Gideane da Rocha e do Secretário Municipal de Agricultura e Meio Ambiente Gelson Guimarães.
De acordo com André Nogueira Borges, a comemoração de hoje é motivo de orgulho e de realização de um trabalho conjunto entre a Agraer, o Incra e as famílias do assentamento Matão. “A conquista desses títulos traz uma tranquilidade para o assentamento e uma facilidade para Agraer atender às novas perspectivas desses produtores rurais. Com os documentos em mãos, eles terão acesso a investimentos, políticas públicas e as melhores condições de trabalho, renda e qualidade de vida no campo”, destacou o diretor-presidente.
Para a professora Luzia Andrade dos Santos, residente no lote 40, o título definitivo garante aos beneficiados a oportunidade de ampliar a força de trabalho nas terras agora oficialmente reconhecidas e tituladas com seus nomes. “Quando eu cheguei aqui ainda era estudante e hoje sou professora e estou contribuindo para a educação das crianças do assentamento. Receber esse título é muito gratificante, é uma garantia que a terra é realmente nossa e que nela podemos prosperar”, ressaltou a professora.
Com os títulos em mãos, os assentados já fazem planos para o futuro. O produtor rural Flávio Garcia, do lote 45, pretende ingressar com o pedido no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e garantir sua renda familiar integralmente da produção agropecuária. “Queremos trabalhar com as nossas próprias pernas e tirar da terra o nosso sustento”, finalizou.
Maria Júlia da Silva dos Reis, do lote 28, sonha com as novas possibilidades que o título de propriedade rural poderá lhe trazer “a gente pode conseguir financiamento e aplicar os recursos sabendo que a terra é nossa, que ninguém vai poder tirá-la de nós, então, por isso, a gente tá muito feliz”, comemorou.
Texto: Fládima Christofari, Assessoria de Comunicação da Agraer
Fotos: Néia Maceno, Assessoria de Comunicação da Agraer