Campo Grande (MS) – Para incentivar a agricultura sustentável em Mato Grosso do Sul, a Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) e a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) articulam ações em conjunto. Na última quarta-feira (27), o diretor-presidente da Agência, Enelvo Felini, esteve reunido com o superintendente regional da Companhia, Aguinaldo Moraes Dias, para discutir a viabilidade do Política de Garantia de Preço Mínimo para os Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio) dentro do Estado. Além dos trabalhos desenvolvidos no PAA – Programa de Aquisição de Alimentos.
A reunião foi realizada na sede da Agraer, Parque dos Poderes. O PGPM-Bio visa o fortalecimento e o desenvolvimento socioeconômico das populações tradicionais, a permanência do homem na floresta e a garantia de renda, assim como a conservação, preservação e uso sustentável dos recursos naturais.
Por meio do programa, o governo oferece subvenção a 15 produtos do extrativismo. Os extrativistas individuais ou organizados em associações e cooperativas recebem um bônus na venda do produto coletado nas florestas, desde que o negócio tenha sido realizado por um preço inferior ao preço mínimo fixado pelo governo federal.
Entram na lista os seguintes produtos: Açaí, andiroba, babaçu, borracha extrativista, cacau, castanha do brasil, carnaúba, juçara, macaúba, mangaba, pequi, piaçava, pinhão, umbu e baru.
Na ocasião, os dois também conversaram sobre a reunião realizada no dia 26 de julho, terça-feira, na comunidade quilombola “Furnas do Dionísio”, município de Jaraguari. Um encontro promovido em parceria pela Conab, Agraer, Sepaf (Secretaria de Estado de Produção e Agricultura Familiar) e Banco do Brasil. “Estivemos na comunidade para apresentarmos o PGPM-Bio, por acreditar que o local tem uma grande potencialidade para desenvolver esse tipo de trabalho”, afirmou Aguinaldo.
Foto: Dunga