Campo Grande (MS) – A campanha do Novembro Azul, promovida pelo governo do Estado por meio da SES (Secretaria de Estado de Saúde) chegou, nesta terça-feira (29), aos servidores da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural). A ação garantiu uma palestra, no auditório da instituição, sobre o câncer de próstata ministrada pelo médico urologista Nelson Trad Filho.
Sintomas, diagnósticos, consequências, fatores de risco, entre outras informações sobre o câncer de próstata, que é a segunda maior causa de morte entre os homens acima de 40 anos, foram os pontos abordados pelo palestrante.
Os sintomas são variados, entre eles estão fluxo urinário constante, fraco ou interrompido, perda do controle da bexiga, entre outros. O médico, ainda, orientou que mesmo sem os sintomas é importante a realização do exame: “Homens com mais de 45 anos precisam se conscientizar a fazer exame da próstata. Existem outros métodos, como exames de sangue, no entanto o clínico digital é muito importante, pois de imediato verifica se há alguma alteração”, afirmou Trad Filho.
A descoberta precoce resulta na cura da doença. “É importante detectar o câncer logo no início porque há uma grande chance de cura. A medicina dominou o câncer de próstata, quando na fase inicial”, destacou.
Prevenção
Depois de o mês de outubro ser marcado pela campanha de mobilização para prevenção do câncer de mama, conhecida como Outubro Rosa, agora é a vez dos homens. O mês de novembro é internacionalmente dedicado às ações relacionadas ao câncer de próstata e à saúde do homem. A data 17 de novembro, inclusive, é tida como o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata.
O câncer de próstata é o sexto tipo mais comum no mundo e o de maior incidência nos homens. As taxas da manifestação da doença são cerca de seis vezes maiores nos países desenvolvidos.
Cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem em homens com mais de 65 anos. Quando diagnosticado e tratado no início, tem os riscos de mortalidade reduzidos. No Brasil, é a quarta causa de morte por câncer e corresponde a 6% do total de óbitos por este grupo.