- Compartilhar:
-
-
-
-
A pouco mais de 50 dias do encerramento, o Pro Fertiliza MS transportou de graça 13,8 mil toneladas de calcário aos agricultores familiares do Estado. Embora os números sejam altos, algumas cidades estão longe de atingirem a cota máxima de viagens estipuladas pelo programa, enquanto outras sequer tiveram procura por parte do público.
No processo de correção do solo, o frete é a parte mais cara. Daí a vantagem de acessar os benefícios da iniciativa do poder público. O problema é que os escritórios da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) só receberão novos pedidos para entrega do fertilizante até 31 de agosto.
Angélica, Chapadão do Sul e Bataguassu, até o momento, foram os únicos a atingir o limite de entregas. Outros cinco municípios (Itaporã, Rio Brilhante, Vicentina, Mundo Novo e Ponta Porã) cumpriram mais de 70% da meta.
Outras 29 cidades (Costa Rica, Brasilândia, Selvíria, Alcinópolis, Pedro Gomes, Naviraí, Fátima do Sul, Rio Negro, Ivinhema, Aral Moreira, Deodápolis, Taquarussu, Três Lagoas, Corguinho, Bandeirantes, Paranhos, Caarapó, Itaquiraí, Batayporã, São Gabriel do Oeste, Santa Rita do Pardo, Antônio João, Dourados, Anaurilândia, Nioaque, Rio Verde, Ribas do Rio Pardo, Nova Andradina e Campo Grande) atingiram menos da metade das viagens disponíveis.
Anastácio, Aquidauana, Bela Vista, Bodoquena, Bonito, Corumbá, Jardim, Ladário, Miranda, Dois Irmãos do Buriti, Jaraguari, Nova Alvorada do Sul, Rochedo, Sidrolândia, Terenos, Jateí, Juti, Laguna Carapã, Maracaju, Japorã, Sete Quedas, Novo Horizonte do Sul e Paranaíba não tiveram uma solicitação sequer.
Guia Lopes da Laguna, Porto Murtinho, Douradina, Coronel Sapucaia, Camapuã, Figueirão, Paraíso das Águas, Água Clara, Aparecida do Taboado, Cassilândia, Inocência e Caracol não foram contempladas pelo Pro Fertiliza.
O uso do calcário é extremamente importante para desenvolver a produção. O insumo reduz a acidez do solo, estimula o crescimento das raízes, aumenta a disponibilidade de fósforo e reduz os níveis de alumínio e manganês, que são tóxicos para as plantas.
Para acessar o benefício, basta procurar um dos escritórios da Agraer nos municípios participantes e preencher um formulário.
Texto e infográfico: Ricardo Campos Jr. - Comunicação Agraer
Fotos: Néia Maceno - Comunicação Agraer
Publicado por: Alcineia Santos Maceno da Silva
