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Capiaçu e DDGS: a mistura que alimenta produtividade

  • 30 out 2025
  • Categorias:Geral
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Na 2ª TecLeite, o capim virou protagonista. A terceira Estação da manhã mergulhou no tema da alimentação animal e mostrou que inovação e sustentabilidade podem andar lado a lado na produção de silagem. A palestra abordou o uso do DDGS — subproduto das usinas de etanol à base de milho — como aditivo para corrigir o teor de matéria seca e o nível proteico da ração.

O encontro foi conduzido pelo pesquisador Paulino Andrade, da Embrapa Gado de Leite (CNPGL), e pelo engenheiro agrônomo Marcos Darlan Ulrich, da Agraer em Dourados, que apresentaram o passo a passo da produção do capim BRS Capiaçu, desde a implantação da capineira até o uso na alimentação do rebanho.

“A palestra foi muito boa, porque tem sentido e é muito útil para a gente. Aprendemos cada vez mais. Às vezes fazíamos as coisas de um jeito que não estava certo e agora estamos sendo instruídos a fazer da forma correta”, afirmou Aparecida Leveré-Aguiar, agricultora familiar de Itaquiraí.

Durante a demonstração, os palestrantes esclareceram dúvidas sobre o cultivo do capim elefante de alta produtividade desenvolvido pela Embrapa, destacando seus benefícios como alimento volumoso e de baixo custo para o rebanho.

Segundo Paulino Andrade, a escolha do Capiaçu como tema se deve à sua versatilidade e rentabilidade. “A silagem de Capiaçu é uma alternativa volumosa, nutritiva e mais barata que a de milho, cana ou sorgo, se encaixando perfeitamente nos sistemas de produção de leite e carne bovina”, explicou o pesquisador.


O engenheiro agrônomo Marcos Darlan complementou destacando que o objetivo foi mostrar como confeccionar uma silagem de qualidade a partir do capim. “Os resultados com essa metodologia são muito satisfatórios. A silagem enriquecida tem excelente valor nutricional e pode ser usada tanto na pecuária leiteira quanto na de corte, observando-se alguns cuidados”, destacou.

Além do ganho produtivo, o Capiaçu traz estabilidade ao produtor. “É uma cultura de fácil implantação e manutenção, tolerante às variações climáticas, o que garante segurança na produção. Podemos utilizá-lo tanto para o gado de leite quanto para o de corte”, explicou Marcos. Ele acrescentou que o uso do DDGS enriquece o volumoso e melhora a qualidade do alimento oferecido aos animais.

“Achei a palestra muito interessante, porque veio acrescentar ao que eu já conhecia. Trabalho com silagem de Capiaçu e de milho há cerca de cinco anos, e o Capiaçu é realmente uma boa opção, pois permite alimentar o rebanho com um custo bem menor — chega a representar uma economia de cerca de 50%. Vi aqui que preciso investir em uma máquina mais adequada, que colha a área total sem danificar a touceira”, destacou Antônio Mamede de Souza, produtor de Culturama, distrito de Fátima do Sul.

De acordo com Marcos, a silagem de Capiaçu é uma boa alternativa especialmente no inverno, quando há escassez de pasto. “É essencial ter um estoque de volumoso para esse período. Essa capineira não exige uma área muito grande, já que sua produtividade é alta”, ressaltou.

E mesmo quem tem pouca estrutura pode adotar a prática. “Enfatizei a possibilidade de o material ser utilizado pelos animais na forma de autoconsumo — uma alternativa viável, especialmente onde falta mão de obra”, finalizou o engenheiro.

A Agraer segue presente em todos os cantos de Mato Grosso do Sul, ao lado de quem faz o campo acontecer. O compromisso é fortalecer a produção sustentável, unindo conhecimento, tecnologia e tradição para que cada propriedade cresça com equilíbrio e rentabilidade.

Texto: Maria Clara Espíndola sob a supervisão do jornalista Ricardo Campos Jr., Agraer

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