 Se existe recurso subestimado no campo, ele tem nome: esterco. E a 2ª TecLeite mostrou que o que parece “resíduo” pode ser transformado em produtividade. A primeira palestra da manhã ensinou aos produtores familiares como organizar uma esterqueira e aproveitar de forma prática os dejetos do gado — reduzindo custos e enriquecendo o solo ao mesmo tempo.
Se existe recurso subestimado no campo, ele tem nome: esterco. E a 2ª TecLeite mostrou que o que parece “resíduo” pode ser transformado em produtividade. A primeira palestra da manhã ensinou aos produtores familiares como organizar uma esterqueira e aproveitar de forma prática os dejetos do gado — reduzindo custos e enriquecendo o solo ao mesmo tempo.
“Eu vou procurar a Agraer da minha cidade para ver se eu organizo uma esterqueira. É um bom aproveitamento. Minha terra é muito fraca, ajudaria muito”, disse Ezequiel Calixto, agricultor familiar do assentamento Teijin, em Nova Andradina.
O tema foi conduzido pelo engenheiro agrônomo Cristian Felippi, da Agraer em Glória de Dourados, e pelo zootecnista Julio de Sales, do Senar MS. Eles demonstraram aos produtores como o esterco pode ser transformado em adubo tanto para pastagens quanto para alimentação do gado, minimizando custos e estimulando práticas sustentáveis.
O método é simples: os dejetos líquidos do gado são coletados em um tanque escavado e impermeabilizado, transformando-se em um composto orgânico rico em nutrientes.
“Através do tanque de dejetos, o produtor pode fazer a distribuição desse esterco, fazendo uma reciclagem de nutrientes e da matéria orgânica que é excelente para o solo”, explica Cristian Felippi.
O engenheiro reforça que o método ajuda o produtor a economizar com adubação e, ao mesmo tempo, contribui para a preservação do meio ambiente. “O melhor composto orgânico para a propriedade do produtor é sempre aquele que ele já tem disponível. Muitos desperdiçam esses nutrientes, descartando aleatoriamente o esterco e depois pagando caro na adubação”, acrescenta.
Julio de Sales destaca que a abordagem prática permite que produtores de diferentes portes barateiem custos de produção e manejo do solo, enquanto desenvolvem responsabilidade ambiental. A palestra mostrou que os dejetos não são apenas resíduos, mas recursos valiosos que, usados corretamente, aumentam a produtividade e evitam problemas futuros de contaminação do solo ou de água subterrânea.
“Eles viram de forma prática e simples como aproveitar e reutilizar o dejeto dos animais, trazendo economia e melhoria para a propriedade”, conclui Cristian.
A Agraer reforça sua presença em todo Mato Grosso do Sul, ao lado de quem faz o campo acontecer. O compromisso é fortalecer a produção sustentável, unindo conhecimento, tecnologia e tradição, para que cada propriedade cresça com equilíbrio e rentabilidade. Se você quer aprimorar sua produção ou impulsionar sua agroindústria, procure o escritório da Agraer em seu município e transforme resíduos em resultados.
Texto: Maria Clara Espíndola sob a supervisão do jornalista Ricardo Campos Jr., Agraer
 
                
 
                        