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Caso de sucesso em Antônio João promove troca de experiência entre produtores das terras indígenas

  • 28 abr 2025
  • Categorias:Geral
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Dia de campo realizado no Assentamento Vera Nilda, reuniu agricultores indígenas, representantes da Agraer, Funai e técnicos dos municípios de Amambai, Coronel Sapucaia e Aral Moreira. O objetivo foi apresentar um caso de sucesso em agricultura familiar: o lote 85, com 4,5 hectares, pertencente ao agricultor Valdete Franco e sua esposa Rosenilda.

Coordenado pela engenheira agrônoma Paula Pigozzo e pelo biólogo Jayme J. Schneider, do escritório da Agraer de Antônio João, o encontro promoveu a troca de experiências entre produtores das terras indígenas Amambai, Taquaperi, Guasuti e Ñande Ru Marangatu e Pirakua (parte de Ponta Porã).


Durante a visita técnica, os participantes puderam conhecer um modelo de diversificação produtiva bem-sucedido, que alia sustentabilidade, aproveitamento eficiente dos recursos e integração entre as atividades agrícolas e pecuárias. No lote, águas pluviais são captadas para irrigação, as plantas ornamentais servem de pastagem apícola para abelhas nativas sem ferrão, e os cultivos são planejados de modo a otimizar o uso da luz solar e do solo.

A produção inclui olericultura em sistema protegido (estufas), com destaque para tomate, pimentão, pepino e uma grande variedade de folhosas, como alface, rúcula e couve. Frutíferas semi-perenes, como banana, mamão e maracujá, também têm espaço, assim como árvores frutíferas perenes.

Mesmo sem fonte abundante de água, o lote conta com tanques escavados para piscicultura, abastecidos com águas das estufas. “O foco é o consumo da família, mas sempre sobra um pouco para vender”, afirmou Valdete Franco.

A agregação de valor é outro diferencial da propriedade, com o processamento de derivados da cana-de-açúcar, como caldo de cana, rapadura e melado – produtos que são comercializados na feira local e usados na merenda escolar. A apicultura também se destaca, incluindo mel de abelhas Apis mellifera, com certificação do Serviço de Inspeção Municipal (SIM).

Para o casal, o segredo está na diversidade. “Plantando de tudo um pouco, nunca falta alimento na mesa e ainda conseguimos comercializar o excedente”, relatou Rosenilda.


No período da tarde, os participantes acompanharam uma oficina conduzida pelo zootecnista Emerson Moreira Batista, coordenador da Agraer de Coronel Sapucaia, que apresentou a estrutura da Agraer, o Cadastro da Agricultura Familiar (CAF), a Inscrição Estadual e noções de economia rural.

Em seguida, o engenheiro agrônomo Antônio Carlos Peixoto de Oliveira, Coordenador Regional da Agraer de Ponta Porã, explicou de forma acessível os principais pontos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), encerrando o evento com uma rodada de perguntas e troca de experiências entre os participantes.

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