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Agraer promove dia de campo “Projeto Inovando com o Mulching” neste sábado

  • 13 dez 2018
  • Categorias:Geral
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Campo Grande (MS) – Encontrar formas viáveis de aumentar a produtividade, a renda e o bem estar no campo faz parte dos objetivos da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) durante o atendimento dos agricultores familiares de Mato Grosso do Sul. É por conta disso que no sábado, 15 de dezembro, a instituição estadual irá realizar o dia de campo “Projeto Inovando com o Mulching – tecnologias de plantio de hortaliças, frutas e flores”. Com aulas práticas e teóricas, o curso será realizado na Fazenda Sant’Anna do Lageado, BR 163, KM 474, na Capital.

Também conhecido por “acolchoado” o mulching é um plástico, na cor branca ou preta, que é usado para revestir os canteiros, linhas de plantio. “É uma tecnologia já antiga, aqui [Mato Grosso do Sul], nós não temos muito o costume de usar. Qual a vantagem disso aí? Eles vão ter produtos de melhor qualidade, maior produtividade, vão ter produtos limpos, produtos fáceis de serem colhidos. Maior controle de água no meio ambiente e pode ajudar até no controle de pragas e doenças. O solo vai ficar mais úmido, com isso vai diminuir a quantidade de água utilizada, o que reduz os gastos e contribui com a sustentabilidade”, explica o engenheiro agrônomo da Agraer e um dos organizadores do evento, José Ubirajara Coelho Júnior.

“Tem gente que já utiliza, mas a maioria dos  produtores ainda não faz uso. Nós estamos tentando mostrar a viabilidade desse cultivo com plasticultura. Às vezes, pode ser falta de conhecimento, cultural mesmo, ou o produtor não usa porque acha que o custo é alto, e cabe à assistência técnica mostrar para o produtor essa viabilidade”, afirma Ubirajara.

O uso do mulching funciona da seguinte forma, a raiz da planta fica no solo e a parte aérea fica acima, sobre o plástico e a planta vai se desenvolvendo ali, com o sistema de irrigação por gotejamento. “Por isso, é que há um maior controle de consumo de água, sem contar que o plástico ajuda a manter a umidade da terra. Em outro sistema, o produtor teria de irrigar mais vezes, e nesse sistema que vamos apresentar ele vai diminuir essa frequência de irrigação por causa da utilização do mulching, o que consequentemente reduz custos”, detalha Ubirajara.

Essa economia acontece porque o plástico reduz a evaporação, retendo mais água no solo, o que pode trazer inúmeros benefícios à plantação. É, portanto, uma barreira física resistente a intempéries entre o sistema radicular, conjunto de raízes, das plantas e a superfície do solo, protegendo-as de condições climáticas adversas e melhorando a qualidade da colheita.

Além de melhor aproveitamento da água, o uso do mulching impede o aparecimento de ervas daninhas e a erosão do solo. Há, ainda, vantagens econômicas indiretas, como diminuição no uso de herbicidas e fertilizantes e menor contato dos frutos com o solo. O plástico também diminui a amplitude térmica entre o dia e noite, favorece um crescimento uniforme, modifica o microclima e proporciona menor compactação, além de reduzir a perda de nutrientes por lixiviação, uma lavagem superficial do solo comum em enxurradas, por exemplo, ou escorrimento superficial.

E se já não bastasse às vantagens na produção, o engenheiro agrônomo Ubirajara afirma que os custos para implantação são viáveis para o pequeno produtor rural. “Um rolo de mil metros, o agricultor familiar  consegue fazer 20 canteiros de 50 metros ou, então, ele pode construir 50 canteiros de 20 metros. E, pensando nas vantagens de produção, redução de gastos com água, o custo do mulching vai ficar por volta de R$ 850,00”.

Pensando que o plástico pode durar até dois anos desde que o produtor tenha o conhecimento para manuseio, Ubirajara garante que é um investimento com retorno. “Nós vamos apresentar os canteiros, a viabilidade dessa tecnologia para ser empregada nos sítios e como é feita a sua instalação. A ideia é que os agricultores saibam as vantagens do mulching e, principalmente, a maneira correta de utilização e manuseio para que percebam a melhoria na produção”, finaliza.

Além da Agraer, o dia de campo conta, na organização, com a Coopgrande – Cooperativa Agrícola de Campo Grande, e Sedesc – Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, órgão vinculado a Prefeitura da Capital.

Texto: Aline Lira – Assessoria de Comunicação da Agraer

Fotos: Agraer

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